* Ao desenvolver um metal, certifique-se de que os maquinários supram as demandas de aplicação. Observe fatores como força e profundidade da garganta. Peças maiores necessitam de matrizes de aplicação maiores, veja se existe espaço útil de trabalho na máquina.

* Em botões e rebites quanto menor for a diferença de relevos e assimetria da peça, mais rápida será sua aplicação, pois será permitido que se trabalhe em máquinas automáticas e também não se perca tempo no momento de posicionar o botão na matriz de colocação. Para peças com perfis personalizados a fixação acontece da mesma forma que em peças simples, entretanto os cuidados no momento de posicionar devem ser redobrados, uma peça mal posicionada pode vir a ficar mal fixada e danificada.

* Cada metal requer matriz de colocação especifica.

* Certifique-se que o metal escolhido e seu método de fixação, garantam confiabilidade. Determinados métodos não aplicam em certos tecidos ou materiais.

* Depois de um determinado tempo de uso a matriz de colocação sofrerá desgaste. Para evitar problemas de má fixação fique atento e assim que necessário adquira uma nova matriz. A regulagem da pressão e a altura entre a parte superior e inferior da matriz devem ser adaptadas conforme necessidade, isso ajudará a aumentar a vida útil da matriz de colocação. Evite força elevada e impactos desnecessários.

* Componentes de aço tendem a oxidar com o tempo. Certifique-se de que isso não causará problemas futuros. Materiais com tonalidades mais claras e aplicações que ficarão em contato direto com o corpo do cliente devem ser evitadas.

* Aplique o metal após os processos que envolvam produtos químicos e altas temperaturas, desta forma o acabamento dos metais não será agredido.

* As máquinas automáticas são utilizadas nas indústrias do vestuário com foco na alta produtividade e qualidade. As mesmas dispõem de dispositivos que alimentam o fixador (prego) e o componente (botão e rebite) simultaneamente sem que o operador precise abastecer a matriz, ficando somente a tarefa de posicionar a peça de roupa e acionar o pedal ou os botões bi manual. A perfuração do material, o posicionamento e a aplicação das peças acontecem simultaneamente.

* Entretanto, pelo fato do fixador e do componente serem conduzidos até o local da fixação por meio de calhas guias, tanto o prego quanto o botões devem ter medidas padrões, para evitar que se entravem durante seu deslocamento. Os botões e rebites devem ter sua calota com características simples, sem muitos relevos, deformações e irregularidades em sua geometria.

* Máquinas mais atuais vêm com motor elétrico, mira laser para focar o local da aplicação e dispositivos de segurança conforme exigido na Norma NR 12 (SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS).

* A velocidade de trabalho depende de cada operador e das características do produto no qual o metal será aplicado. A média de aplicações fica entre 70 e 100 aplicações por minuto e a força de aplicação pode ser regulada pela distancia da haste até a base por meio de um eixo roscado com porca e contra porca.

* Máquinas de simples manuseio. Utiliza-se normalmente para testes, aplicações em poucas quantidades, ilhoses e cravos em chapa, entre outros enfeites de pequeno porte.

* Não recomendada em aplicações que necessitem força elevada para aplicar, dependendo do grau de complexidade da aplicação, fatores importantes como alinhamento, planicidade e acabamento da peça podem ser comprometidos. Consequentemente a vida útil da máquina diminuirá.

*As rebitadeiras servem para aplicar botões, rebites, placas, ilhoses, arruelas e enfeites diversos.

Tipos de rebitadeiras: 

Pneumáticas – acionamento com pedal ou botão, retorno da haste do cilindro por mola. A força desenvolvida por um cilindro é em função da área do êmbolo e da pressão do ar comprimido de alimentação, no entanto a mesma varia conforme Ø do cilindro, Ø da mangueira de alimentação, pressão do compressor, perdas, vazamentos, n° de equipamentos que utilizam a rede, distância do compressor até a máquina, qualidade do ar, etc.

Normalmente estas máquinas suportam qualquer tipo de aplicação, de qualquer forma, para placas, o ideal é certificar-se que haja força de trabalho suficiente e espaço na garganta para alocar a matriz. Máquinas mais atuais contam com sistema de segurança para as mãos conforme norma NR12 (SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS).

A média de aplicação fica entre 30 e 40 aplicações por minuto e a regulagem de pressão pode ser feita através do Lubrefil quando existente, ou pela distancia da haste até a base por meio de um eixo roscado com porca e contra porca. Pressão máxima fica chega perto de 800 Kgf.

Eletro pneumáticas - mesmas caracteristicas de força, funcionamento e aplicação das rebitadeiras pneumáticas, única diferença é que seu acionamento se dar por um comando eletrico que aciona o cilindro pneumático. Máquinas mais atuais contam com sistema de segurança para as mãos conforme norma NR12 (SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS).

Rebitadeiras elétricas - servem para aplicar botões, rebites, ilhoses, arruelas e enfeites diversos.

A força de trabalho das máquinas pode variar conforme Ø do volante. Disponíveis com motor elétrico monofásico 1/2 CV, 110/220V, 1720 RPM, 60 HZ e motor elétrico trifásico 1/3 CV, 220/380 V, 860 RPM, 60 HZ. Normalmente são utilizadas para aplicação simples, que não exijam muita força.